Ortodontia em Crianças

Na faixa etária dos 5 aos 11 anos, estamos preocupados com:

1. Verificar e assegurar que a erupção dos dentes de leite comece e continue regularmente. Interceptar qualquer anomalia quando os dentes permanentes estão a erupcionar (“nascer”).
2. Verifique e assegurar a existência de espaço suficiente para os “novos” dentes permanentes, bem como reduzir a probabilidade de eles ficarem presos ou retidos dentro do osso (retenção dentária);
3. Verificar e interceptar hábitos não saudáveis, como chupar o dedo, chupeta e respiração oral, que com o tempo podem levar ao desenvolvimento de problemas dentários e esqueléticos (maxilares) como mordida aberta anterior e cruzada lateral.
4. Corrigir os problemas de um palato/maxila estreito, a fim de melhorar a forma como os dentes se relacionam entre arcadas (dentes superiores e inferiores) e a qualidade da respiração.
5. Influenciar o crescimento dos ossos dos maxilares a fim de melhorar a qualidade da relação posicional dos dentes entre arcadas dentárias (superior e inferior).
6. Reduzir o risco de traumatismo dos dentes da frente no caso de eles estarem excessivamente inclinados para fora.
7. Manter o espaço para a erupção dos dentes permanentes em caso de perda precoce de dentes de leite.
8. Verificar se geneticamente existe falta de dentes permanentes (Agenesias) e avaliar a necessidade de fechar ou manter o espaço dentário remanescente. Por vezes, em idades compreendidas entre os 7 e os 11 anos é possível fechar o espaço proveniente da falta de um dente e assim evitar a necessidade de um implante em idade adulta.
9. Avaliar a anatomia do frénulo labial superior.

No final da fase de transição entre os dentes de leite e os dentes permanentes (11 a 13 anos), a chamada fase interceptiva ou fase I está finalizada.

Neste momento, a relação entre os dentes e os maxilares deve ser reavaliada.

Na maioria dos casos, não haverá necessidade de tratamento adicional. No entanto, algumas vezes, se o alinhamento dos dentes e a relação entre os maxilares não forem totalmente ideais, uma segunda fase de tratamento também chamada de fase II pode ser importante.

A fase II terá sempre um nível mais baixo de complexidade, pois problemas importantes foram corrigidos na fase I (fase interceptiva) (consulte tratamentos ortodônticos entre os 11 a 18 anos – Adolescentes Ortodontia – Crescimento ativo).